domingo, 15 de janeiro de 2012

Desespero de Caminhada I


Minha mente (a)tormenta, Dúvida... 
Não me deixa caminhar pelo espaço,
Sinto um ar gélido em meu corpo, ...
Turbilhão... 
Que afaga a irrisão de meu Ser!
Sim! Estou perdido... 
Entre vales e montanhas!
Ao fundo... um Lago, de águas doces, límpidas e serenas,
Quero lá chegar para saciar minha sede!
O vento sopra... em gritos de fúria,
A chuva bate em meu rosto... 
Cegueira!
O troar dos trovões... gritam-me!
Atormentam meu corpo sedento,
De me saciar no suco derramado por ti. 
Sim!
Estou preso na tempestade! 
Não sei como soltar as amarras, 
Luto... 
Como um bravo guerreiro,
Desbravando a tempestade... sem forças!
Ajoelho-me...
Olho o céu... 
ergo os braços em súplica, 
Rezo aos Deuses que estaquem esta dor... 
Caio por terra... 
Prostrado!
Fecho os olhos... 
Deixo-me tragar pelo sonho... 

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