domingo, 15 de janeiro de 2012
Pela calada da noite!
Olho para a noite
Noite fria, e, sombria…
Rebusco entre estrelas rocambolescas
No irascível, imaginário de mim…
Onde deixo o meu olhar!
Agonizado pelo medo,
Que se transforma em escuridão
Olho para outras direcções!
Procuro em outras galáxias…
Rebusco nas madrugadas
Um raio luz!
Que me ilumine
Me traga de volta das trevas
Me solte deste navegar
Insípido e delirante
Me liberte,
Das correntes…
Das tormentas…
Que pairam, em sobressalto
Nas entranhas da minha alma
Silvando gritos de dor
De angustias permanentes
Entre ondas de fúria
Tolhidas pela tempestade
Fantasmagórica da noite
Rasgando minha mente
Dilacerando a minha carne
Sugando lentamente o meu âmago…
Como num sucumbir intolerável
Preso à eternidade, rendido ao pesadelo
Condenado à solidão de mim …
Na calada da noite
Sem fim…
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